quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BENEFÍCIOS DA PIMENTA

Quem coloca a pimenta no dia-a-dia está levando, além de tempero,  uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório,  xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram  há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

A pimenta do reino faz bem à saúde e seu consumo é essencial para  quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para  muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser  evitado. A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que  provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso  é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram  justamente o oposto! A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é  exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

No  caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na  pimenta vermelha, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras  morfinas internas, analgésicos naturais  extremamente potentes que o  nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere  um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores  sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao  cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria  pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do  cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar,  sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de  refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum  dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca  estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas,  que
permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma  sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado  alteradode consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de  morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! 

Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto  mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e  piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago.  Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação  no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde  que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam  aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação  antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que a pimenta,  tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta  vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é  muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio.  Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA  celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que  previnem o câncer.

Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como  alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes,  possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é  usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores  musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção  de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois  acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas,  saiba que diversos estudos recentes têm revelado que a pimenta não é  um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão
DOENÇAS QUE A PIMENTA CURA E PREVINE
Baixa imunidade- A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do  mundo no combate à aids com resultados promissores.

Câncer- Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da  capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na  próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou  seres humanos portadores detumores pancreáticos malignos com doses  desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que  houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células  pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os  médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Depressão- A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de  alerta, que está associado tb à melhora do ânimo em pessoas  deprimidas.

Enxaqueca- Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais  potentes, que atenuam a dor.

Esquistossomose- A cubebina, extraída de um tipo de pimenta  asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas  da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do  tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a  doença em cobaias foi eliminada.

Feridas abertas- É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e  anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado  diretamente sobre a pele  machucada. Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a  prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma  pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.
Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem  remédios com pimenta para uso tópico.

Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder  bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa.  Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.

Males do coração- A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de  interromper um ataque cardíaco em 30 segundos.. Ela contém  componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos  sanguíneos e ativam a circulação arterial.

Obesidade- Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a  diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que a pimenta  derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura  corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para  dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam  que cada grama queima 45 calorias.

Pressão alta- Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a  regularizar a pressão arterial. *Bom, né?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Orson Peter Carrara

                Lamento, desgosto, ressentimento. Estas são as definições da palavra queixa. Por si só já indicam um estado desagradável, perturbado, e trazem consigo o agravante de contaminar o ambiente, prejudicar pessoas com o pessimismo e com uma certa pressão emocional. É tão ruim que só pode mesmo gerar outro lamento.
            Tais sentimentos tiram a espontaneidade das relações, dificultam o fluir natural da vida e criam enormes obstáculos para o êxito dos empreendimentos. Como indica Caetano Veloso na música que tem exatamente o mesmo título, a queixa “(...) é o avesso de um sentimento, um oceano sem água (...)”. Pior é que pode se transformar num hábito, num comportamento que a pessoa nem percebe, tornando-se um reclamão, um queixoso contumaz, tornando-se desagradável e muitas vezes inconveniente.
            É comum, inclusive, que onde estão os queixosos contumazes, aqueles que não vigiam o verbo, nem o comportamento de reclamar, acusar ou contestar por capricho e nunca para colaborar, o ambiente torna-se pesado, dificultando as iniciativas.
            As adversidades na vida são naturais, na verdade autênticos degraus de amadurecimento e crescimento pessoal. Necessário encarar os obstáculos como verdadeiros mestres que nos ensinam a viver. Então, pode-se perguntar: reclamar resolve, muda alguma coisa? Queixar-se pode colaborar para a harmonia na convivência e para o equilíbrio pessoal? Claro que não! A queixa por hábito apenas é inútil e nociva.
            Claro que há situações que ela poderá ser útil, mas é preciso ponderar justamente para não adquirirmos o feio hábito de simplesmente queixar-se de tudo, pois aí seremos os eternos descontentes, o que é lamentável diante das próprias perspectivas diárias.
            Roosevelt Tiago, renomado escritor e palestrante, atento a essas ocorrências, lançou, com muita propriedade, seu novo livro Terapia Anti Queixa.
Notem os leitores a oportunidade do título. Dá para imaginar o conteúdo convidativo para vencermos essa tendência perniciosa de queixar-se por tudo ou por nada. O livro, todo ilustrado, traz exemplos e reflexões notáveis, tem prefácio do grande maestro João Carlos Martins – que teria todos os motivos para queixar-se e soube superar as adversidades que enfrentou –, está todo ilustrado e, óbvio, traz a visão que esclarece e conduz para refletir sobre a grave questão.
          

PRÊMIO NOBEL DA PAZ É DAS MULHERES

Prêmio Nobel da Paz é dividido entre três mulheres
Ellen Johnson Sirleaf, Leymah Gbowee e Tawakkul Karman são reconhecidas por 'lutas não violentas' pelos direitos femininos
TRÊS MULHERES dividirão o Prêmio Nobel da Paz deste ano, anunciado nesta sexta-feira em Oslo: a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a ativista Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman.

Ellen, a primeira mulher eleita presidente na África, e Leymah são reconhecidas pela atuação para mobilizar as mulheres liberianas contra a guerra civil no país, enquanto Tawakkul participa ativamente da luta pelos direitos das mulheres e pela democracia no Iêmen.
O comitê do Nobel justificou o prêmio como reconhecimento de "lutas não violentas pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres de participar do trabalho de construção da paz".

Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo a menos que as mulheres alcancem as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade", afirmou o presidente do comitê, Thorbjöern Jagland, ao anunciar o prêmio.
Ao saber que era uma das premiadas com o Nobel, Ellen Johson Sirleaf disse que a vitória era de todo o povo liberiano. “Estou muito feliz. É o resultado de meus anos de combate pela paz na Libéria”, afirmou.
Tawakkul Karman dedicou seu Nobel "à juventude da revolução no Iêmen e ao povo iemenita". "Trata-se de uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres. Dedico este prêmio a todos os militantes da Primavera Árabe", disse. "Estou muito contente. Não esperava, nem sequer sabia que minha candidatura havia sido apresentada.”
Em Nova York, a liberiana Leymah Gbowee disse que as mulheres não devem esperar salvadores. "Não esperem por (Nelson) Mandela, não esperem por (Mahatma) Gandhi, não esperem por (Martin Luther) King. Vocês têm que ser seu próprio Mandela, seu próprio Gandhi, seu próprio King", disse Gbowee, em referência à luta dos grandes pacifistas. "Vocês conhecem suas questões, preocupações, prioridades, e são as melhores porque conhecem as soluções para seus problemas."
A militante pacifista que contribuiu para acabar com as guerras civis que devastaram seu país até 2003 não ocultou a grande surpresa pelo prêmio recebido nesta sexta-feira. "É um dia impressionante. Estou feliz porque finalmente a luta das mulheres desfavorecidas afetadas de forma negativa por conflitos veio à tona. Para mim, essa é a beleza desse prêmio", completou.
A escolha deste ano deve ser vista como um forte sinal do comitê do Nobel em favor da luta pela igualdade de direitos entre os gêneros, especialmente no mundo em desenvolvimento.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

REFLEXÃO DA SEMANA

Nossa!!!! verdade!!!
A melhor definição que já li...
“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo!"

                                                José Saramago